Veja a Blue Origin realizar esse feito semelhante ao da SpaceX em apenas sua segunda tentativa.

A Blue Origin lançou com sucesso seu foguete New Glenn em sua primeira missão interplanetária na quinta-feira, enviando duas espaçonaves gêmeas da NASA rumo a Marte.

Minutos após o lançamento, a empresa de voos espaciais criada pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos, pousou com sucesso o primeiro estágio do foguete New Glenn em apenas sua segunda tentativa.

O pouso, semelhante à forma como a SpaceX traz de volta o primeiro estágio de seu foguete Falcon 9, permitirá à Blue Origin usar a parte principal do New Glenn em múltiplos voos, reduzindo drasticamente os custos de lançamento.

A missão ESCAPADE da NASA teve início no Cabo Canaveral, na Flórida, pouco antes das 16h (horário do leste dos EUA) na quinta-feira.

Uma transmissão ao vivo do evento tão aguardado mostrou o foguete subindo alto no céu em seu segundo lançamento, após o voo inaugural em janeiro.

Minutos depois, várias câmeras mostraram o foguete auxiliar retornando a um navio-drone que aguardava na costa da Flórida. As imagens, incorporadas no topo desta página, apresentaram alguns travamentos, mas as câmeras conseguiram capturar a maior parte da ação.

Bezos também compartilhou um vídeo adicional mostrando o foguete propulsor chegando em um ângulo bastante acentuado, revelando que ainda havia muito trabalho a ser feito para se alinhar com a plataforma flutuante.

A Blue Origin ficará muito satisfeita por ter concluído sua primeira missão interplanetária, bem como seu primeiro pouso de foguete propulsor, o que demonstra que o New Glenn chegou de vez ao cenário dos voos espaciais.

A NASA também ficará satisfeita por ter mais uma opção privada para missões espaciais.

A missão ESCAPADE (Escape and Plasma Acceleration and Dynamics Explorers) da agência espacial está usando duas espaçonaves idênticas para explorar como o vento solar interage com o ambiente magnético de Marte e como essa interação faz com que a atmosfera do planeta vermelho vaze para o espaço.

Os cientistas esperam que as descobertas da missão lancem mais luz sobre a capacidade passada e presente de Marte de sustentar a vida e forneçam informações valiosas para futuras missões tripuladas ao planeta vermelho, incluindo dados sobre exposição à radiação e outros possíveis desafios.