Twitter também se move para bloquear a negação do Holocausto

Poucos dias depois de o Facebook banir o conteúdo que nega ou questiona o Holocausto, o Twitter seguiu o exemplo. O Twitter agora removerá todas as postagens que negam o Holocausto.

Twitter entra em ação contra a negação do Holocausto

Um relatório da Bloomberg confirmou que o Twitter está tomando medidas em relação ao conteúdo relacionado à negação do Holocausto.

Enquanto as regras do Twitter sobre conduta odiosa não abordam abertamente a negação de eventos violentos, a interpretação do Twitter dessas regras o faz. Uma porta-voz do Twitter disse à Bloomberg que qualquer "tentativa de negar ou diminuir" uma ocorrência violenta, incluindo o Holocausto, será retirada.

A porta-voz observou que o Twitter se opõe fortemente ao anti-semitismo e que esse tipo de conteúdo odioso não pertence à plataforma. Ela também afirmou que a política de Glorificação da Violência do Twitter permite que a plataforma "tome medidas contra o conteúdo que glorifica ou elogia atos históricos de violência e genocídio, incluindo o Holocausto."

A decisão do Twitter de proibir a negação do Holocausto ocorre logo depois que o Facebook impôs a mesma regra. Mas, ao contrário do Facebook, parece que a política do Twitter aborda mais de um genocídio, não apenas o Holocausto.

Reprimindo conteúdo odioso

O Twitter não só impôs políticas para bloquear conteúdo odioso, mas também reprimiu a desinformação. Esperançosamente, a remoção do conteúdo anti-semita pelo Twitter e a glorificação de outros genocídios podem tornar a plataforma um lugar muito menos tóxico.