Reviva o histórico retorno de Orion há exatamente dois anos

Foi há dois anos, em 11 de dezembro, quando a espaçonave Orion da NASA caiu no Oceano Pacífico, a oeste da Baixa Califórnia, no México, em uma missão que efetivamente marcou o lançamento do ambicioso programa Artemis da agência espacial, que planeja enviar astronautas de volta à Lua e construir uma base lunar permanente.

A NASA compartilhou várias imagens do retorno ao lar em sua conta de mídia social da nave espacial Orion na quarta-feira.

A missão Artemis I teve início no Centro Espacial Kennedy em 16 de novembro de 2022, quando o foguete do Sistema de Lançamento Espacial (SLS) da NASA, em seu primeiro vôo, impulsionou a cápsula Orion desenroscada para o espaço em um teste crucial de seus sistemas de bordo.

Cinco dias depois, Orion fez o seu primeiro sobrevôo pela Lua, chegando a apenas 80 milhas da superfície lunar antes de atingir a maior distância da Terra já percorrida por um veículo preparado para astronauta. A distância de cerca de 268.553 milhas superou o recorde anterior para uma espaçonave com classificação humana estabelecido pela Apollo 13 em 1970, que atingiu 248.655 milhas (400.171 quilômetros) da Terra.

Orion viajou com sucesso de volta à Terra para completar seu voo histórico em 11 de dezembro de 2022.

Como esta foi uma missão de teste, não é de surpreender que tenham surgido vários problemas que precisavam ser resolvidos. Um dos mais preocupantes foi um problema com o escudo térmico da Orion, que protege a espaçonave e seus ocupantes quando ela reentra na atmosfera da Terra em alta velocidade. Os engenheiros observaram uma deterioração maior do que o esperado no escudo térmico e continuam trabalhando para resolver o problema.

O trabalho em andamento é uma das razões pelas quais a NASA anunciou recentemente que estava adiando a missão Artemis II de 2025 para não antes de 2026. A notícia foi uma decepção para aqueles que acompanham o progresso do programa Artemis, mas a conclusão bem-sucedida do Artemis I mostrou que a próxima geração de sistemas de exploração do espaço profundo da NASA estava perto de estar pronta e deu aos engenheiros muitos dados com os quais trabalhar para refinar esses sistemas e melhorá-los ainda mais.