Depois de ser criticado por seu fracasso, este hardware de IA estelar “se explodiu” e lançou um grande movimento

Como é possível que exista um vídeo promocional que começa explodindo seu próprio produto?

Na semana passada, a Rabbit lançou oficialmente seu sistema operacional de segunda geração, o Rabbit OS2, trazendo uma atualização abrangente de software para seu hardware de IA Rabbit R1. No vídeo oficial de anúncio, o outrora criticado R1 explode no espaço após o fundador apertar um botão.

Essa mudança drástica representa a determinação e a confiança da equipe nesta atualização. A nova versão do OS2 aprimorou significativamente a experiência do usuário, com avanços no design da interface, recursos funcionais e capacidades de IA.

O Rabbit OS 2 apresenta um novo design de interface baseado em cartões que apresenta as funções do dispositivo em uma pilha de "cartões" coloridos. Esse design torna a operação mais intuitiva, e os usuários podem visualizar e acessar rapidamente várias funções do R1 folheando os cartões por meio de gestos na tela sensível ao toque ou da roda de rolagem lateral.

Em comparação com a versão anterior, a interface do usuário do cartão reduz significativamente a curva de aprendizado, permitindo que os usuários se familiarizem com diversas operações no momento em que pegam o dispositivo. Além disso, a operação por toque do OS2 está mais alinhada ao uso do smartphone, com mais gestos adicionados para tornar as interações mais familiares e fluidas.

Outra atualização notável é o lançamento da plataforma "Creations". Este novo recurso permite que os usuários gerem e instalem gadgets, jogos ou aplicativos criados automaticamente por agentes de IA por meio de conversas em tempo real com seus dispositivos. No Reddit, um usuário criou um mini sampler.

Durante o evento de lançamento, uma demonstração mostrou como um usuário simplesmente descrevia verbalmente suas necessidades, e o Rabbit OS2 gerava instantaneamente um jogo de pinball no estilo cyberpunk, rodando-o diretamente no R1. Essas "obras" criadas pelos usuários também podem ser compartilhadas pelo site oficial do Rabbit, onde outros usuários do R1 podem instalá-las e usá-las escaneando um código QR.

Em outras palavras, o Rabbit R1 se torna o primeiro dispositivo que ajuda os usuários a criar experiências de software "pela fala", permitindo que usuários sem conhecimento técnico usem IA para desenvolver as funções que desejam em minutos. No entanto, a criação de aplicativos requer pontos, que geram taxas adicionais.

A equipe do Rabbit afirmou que o lançamento de "Creations" marca o início de um novo formato de loja de aplicativos, tornando o ecossistema R1 mais aberto e criativo. A possibilidade de compartilhar suas criações por meio de códigos QR estimulou bastante a atividade da comunidade. Agora, você pode ver a pergunta "Você tem um código?" na seção de comentários de muitos estudos de caso.

A criação também aprimora ainda mais o agente lançado em meados do ano. O novo sistema integra o agente de uso geral da Rabbit, o "Rabbit Intern", lançado em junho deste ano. O novo cartão Intern na versão R1 permite que os usuários iniciem diretamente tarefas complexas baseadas em rede, com o agente Intern tomando as decisões e executando as ações. Ele também suporta rastreamento contínuo e instruções adicionais na plataforma de nuvem Rabbit Hole.

Um usuário já criou uma ferramenta de visualização de ondas sonoras usando comandos simples. Ela coleta o som por meio do microfone embutido e, ao pressionar o botão lateral, as ondas sonoras se transformam em uma forma transformável — tudo em apenas um minuto, demonstrando plenamente as capacidades do agente.

O corpo inteligente Intern agora também conta com recursos de geração de imagens, gerando imagens no R1 com base nas solicitações do usuário. Para fotografia, os usuários agora podem exportar em lote imagens originais tiradas com a Magic Camera através do Rabbit Hole, atendendo à necessidade de preservação de conteúdo de alta qualidade. No geral, essas melhorias demonstram plenamente a capacidade de resposta da equipe do Rabbit às necessidades do usuário, aprimorando ainda mais a completude dos recursos e a facilidade de uso do R1.

A empresa de hardware de IA que foi criticada

O lançamento do Rabbit OS2 gerou considerável discussão e feedback na mídia do setor e nas comunidades de usuários. No geral, as avaliações da mídia tenderam a afirmar que a atualização "melhorou significativamente a usabilidade do R1", proporcionando ao hardware de IA uma experiência "nova e limpa". O DigitrendZ, um renomado veículo de mídia de tecnologia, relatou que a equipe fundadora do Rabbit, tendo resolvido a lacuna entre a experiência inicial do software e as expectativas do usuário, o aprimorou continuamente por meio de mais de 30 atualizações ao longo de 16 meses, alcançando, finalmente, um salto qualitativo com o OS2.

O artigo afirmava que, embora o hardware do R1 permanecesse inalterado, a reformulação do software fez com que o dispositivo "parecesse um produto completamente novo". Ele também descreveu os recursos criativos do Rabbit OS 2 como a abertura de um novo capítulo para as "minilojas de aplicativos". Isso tornou o R1 uma plataforma verdadeiramente extensível, permitindo aos usuários não apenas utilizar recursos existentes, mas também criar novos com a ajuda da IA, demonstrando seu imenso potencial e flexibilidade. Essas avaliações positivas demonstram que os profissionais, em geral, reconhecem as melhorias na experiência do usuário do Rabbit OS 2.

Quando o Rabbit R1 foi lançado, seu cubo laranja brilhante e o design da Teenage Engineering rapidamente o catapultaram para a fama. Mas, depois que o hype passou, as críticas também. As mais contundentes vieram de usuários que revelaram que ele rodava no kernel do Android, chamando-o de "apenas um shell". Outros reclamaram da longa demora na interação por voz, considerando-o inferior a um telefone. Outros ainda, animados para comprá-lo, o devolveram logo após recebê-lo.

Na trajetória normal dos eletrônicos de consumo, isso geralmente significa um sucesso passageiro: um lançamento rápido, uma experiência ruim e, então, um declínio rápido.

A abordagem do Rabbit foi seguir em frente apesar dessas dúvidas. O fundador Lu Cheng e sua equipe agiram diretamente, abordando as reclamações da comunidade uma a uma com melhorias. Quando os usuários reclamaram que o sistema operacional era "muito lento", eles otimizaram continuamente a latência de voz. Quando os usuários reclamaram que era "pouco intuitivo", eles reformularam a interface original e a redesenharam com uma interface baseada em cartões. Quando os usuários o criticaram por ser "muito monótono", o Rabbit OS2 abriu o Creations, permitindo que os usuários "falassem" um aplicativo e o executassem instantaneamente.

Este é talvez o aspecto mais interessante do Rabbit: ele não se perdeu em meio aos aplausos, mas sim cresceu em meio às críticas. O OS2 não é tanto uma iteração de software, mas sim uma "versão impulsionada pelas críticas dos usuários". Para uma empresa que busca reinventar hardware de IA, isso representa tanto uma crise quanto o caminho mais eficaz para o crescimento.

Surgiu um verdadeiro hardware de IA?

No entanto, isso não significa que o Rabbit tenha alcançado a vitória. A julgar pelo feedback atual dos usuários, houve progresso, mas não é um sucesso completo. Alguns novos recursos ainda são instáveis, e as maravilhas da combinação de hardware com IA ainda não foram totalmente concretizadas.

Quanto ao hardware de IA, há vários produtos semelhantes que atraíram a atenção do setor, entre os quais o Humane AI Pin e o Rewind Pendant (posteriormente alterado para Limitless Pendant) são outros dois produtos muito discutidos.

Ah, não, o AI Pin não foi apenas discutido; foi bombardeado com críticas. A imagem projetada era difícil de ver em condições de muita luz e era desconfortável operá-lo com a palma da mão. A curta duração da bateria e a tendência a superaquecer também prejudicaram sua praticidade. Em suma, o design bacana do dispositivo vestível nem sequer atraiu muita simpatia.

O pingente Rewind/Limitless é posicionado com mais foco na memória pessoal e em assistentes de reunião, resolvendo problemas específicos. Seu design também é minimalista e discreto, mas sacrifica a capacidade de interação instantânea em troca da conveniência de "colocar e esquecer".

O Rabbit já é um player relativamente equilibrado nesse campo. No entanto, nos primeiros dias, não conseguiu escapar da avaliação de "shelling" e foi questionado se "não conseguiria competir com um aplicativo".

O desempenho do OS2 se mostrou cético: o R1 não substitui um telefone, mas oferece uma experiência diferente em termos de paradigma de interação e funcionalidade integrada. Embora não sejam perfeitas, essas tentativas apontam para o futuro da interação humano-computador.

Talvez um dia, os dispositivos de computação ao nosso redor não se limitem mais aos celulares, mas sejam integrados às nossas vidas de formas mais diversas e inteligentes. Nessa transformação, a história do Rabbit OS2 e do R1 será, sem dúvida, uma nota de rodapé marcante.

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