Como os emojis mudaram a maneira como nos comunicamos
Emojis se tornaram uma segunda natureza ao enviar mensagens de texto. Partindo da necessidade de expressar emoções por meio de mensagens de texto, esses ícones mudaram a maneira como usamos a comunicação digital.
Aqui está uma olhada na ascensão dos emojis e como eles se tornaram uma parte muito maior de nossa cultura digital …
The Rise of Emojis
Emojis, os pequenos ícones coloridos e imagens que você pode adicionar a mensagens de texto, podem representar uma variedade de coisas – de rostos a esportes, natureza e transporte.
Com o surgimento das mídias sociais e smartphones, eles estão firmemente enraizados na forma como as pessoas se comunicam textualmente. Tanto que muitos teclados de smartphones sugerem emojis com base nas palavras que você digita, evitando que você tenha que procurar o perfeito para usar.
Isso não é surpresa, já que mensagens de texto são uma forma abreviada de comunicação, então faz sentido que as pessoas queiram tornar sua comunicação breve e simples. Afinal, as pessoas usam símbolos para se comunicar há centenas de anos.
Os emoticons são os predecessores digitais dos emoji, começando como rostos sorridentes usando sinais de pontuação. Alguns dos primeiros emoticons mais conhecidos, popularizados nos anos 80, incluem o emoticon de carinha feliz ASCII: :-).
Os emojis nasceram no Japão na década de 1990 e rapidamente se espalharam pelo mundo, tornando-se os pictogramas que as pessoas usam como parte de sua comunicação digital umas com as outras.
Em 2009, a Apple lançou o teclado emoji para todos os usuários do iPhone. E em 2015, o Dicionário de Inglês Oxford nomeou o emoji de cara sorridente com lágrimas de alegria como sua Palavra do Ano.
Emojis também mudaram para arte e mercadoria, onde você pode colocar seu emoji favorito em tudo, desde chinelos até sua caneca.
Como os emojis agem como linguagem
A linguagem se adapta com o tempo e os emojis são uma das formas de evolução da comunicação online. Pode-se argumentar que os emojis tornam a comunicação online mais rica e emotiva. No texto, eles substituem gestos, tom de voz e expressões faciais.
Quando se trata de usar emojis, não existem regras gramaticais para usar como uma diretriz. Tudo se resume ao contexto.
As pessoas também transformaram o significado de certos emojis, atribuindo a eles significados inferidos ou metafóricos que são culturalmente compreendidos. Por exemplo, o emoji de caveira pode ser usado em resposta a algo engraçado ou embaraçoso e as pessoas compartilham o emoji de chamas quando algo é considerado legal.
As palavras podem ser facilmente mal interpretadas por meio do texto, mas os emojis podem ajudar a tornar mais clara a distinção de intenção. Por exemplo, emojis podem ser a diferença entre uma mensagem ser entendida como sarcástica ou não. Os emojis também podem ser repetidos para mostrar ênfase, uma prática geralmente não feita com palavras em inglês.
A lingüista Gretchen McCulloch argumenta que a internet muda a maneira como usamos a linguagem e a maneira como pensamos sobre ela. Tornou-se parte de uma linguagem democrática, onde humanos online negociam coletivamente significados de coisas como emojis.
Na era atual, os emojis estão sendo usados em e-mails comerciais, como parte de anotações em reuniões profissionais online e para recursos em plataformas de mídia social, como Twemojis do Twitter.
Mas também temos um efeito nos emojis. Como vimos, os emojis se tornaram mais inclusivos, de modo que não excluem mais as diversas gamas de pessoas que os usam.
Alguns emojis foram adaptados de acordo com as sensibilidades, como o emoji de arma que já foi uma representação de uma arma e mais tarde foi alterado para uma arma de brinquedo infantil, que transmite um significado mais inofensivo.
Os benefícios do Emoji em nossa comunicação
Essas formas de expressão essenciais têm o poder de transcender as barreiras do idioma.
Embora algumas pessoas possam desaprovar o uso de emojis como algo frívolo, não há dúvida de que eles tornaram nossa comunicação online mais rica e cheia de nuances.
Crédito da imagem: Domingo Alvarez E / Unsplash