A espaçonave Orion da NASA se prepara para uma longa jornada de volta para casa
Duas semanas depois de deixar a Terra em uma missão para a lua, a espaçonave Orion da NASA disparou seu motor principal como parte dos esforços para colocá-la em um curso para a longa jornada de volta para casa.
O oficial da NASA, Jim Free, compartilhou a notícia em um tweet na quinta-feira, dizendo: “Deixamos a órbita lunar! Orion disparou seu motor principal hoje para sair da órbita retrógrada distante e se colocar em um curso para a Terra.”
Como observou Free, a queima é uma das duas manobras que a espaçonave Orion precisa fazer para chegar em casa. Se tudo correr bem, o veículo mergulhará no Oceano Pacífico, na costa da Flórida, na sexta-feira, 11 de dezembro.
A NASA também continua os testes térmicos de uma ferramenta de navegação conhecida como “rastreadores de estrelas”, que mede as posições das estrelas para ajudar a espaçonave Orion a determinar sua orientação.
A atual missão Artemis I começou em 16 de novembro, quando o novo foguete do Sistema de Lançamento Espacial (SLS) da NASA decolou do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
O foguete mais poderoso já lançado impulsionou a cápsula Orion em direção à lua em uma missão projetada para testar todos os sistemas de voo da viagem Artemis II, que seguirá a mesma rota daqui a alguns anos, mas com astronautas a bordo.
Durante sua jornada até agora, a espaçonave da NASA chegou a apenas 80 milhas da superfície lunar e também viajou 268.553 milhas da Terra – o ponto mais distante de nosso planeta que uma espaçonave humana já voou.
A missão prepara a NASA para a missão tripulada Artemis II, bem como Artemis III, que se esforçará para pousar humanos na superfície lunar pela primeira vez desde a missão final da Apollo em 1972.
A NASA está ansiosa para retornar à lua por uma série de razões que incluem a necessidade de demonstrar novas tecnologias, capacidades e abordagens de negócios necessárias para a exploração humana de Marte e possivelmente além. Também dá à agência espacial a chance de ampliar suas parcerias comerciais e internacionais, ao mesmo tempo em que inspira uma nova geração de jovens a se envolver em assuntos STEM.